A Importância da Língua Portuguesa

24/05/2011 21:11

Até quando?

A língua portuguesa é muito mais do que gravar regras e macetes. Na verdade são suas regras que nos ensinam a escrever e a nos comunicarmos melhor. Mesmo tendo um povo totalmente alheio a regras gramaticais e com uma facilidade imensa para a criação de neologismos, os professores de língua portuguesa enfrentam todos os dias um desafio impressionante dentro dos seminários de teologia: o desamor, o desdém, o desprezo e a recusa.
A importância de se aprender as regras gramaticais, para se escrever textos melhores, aumenta a cada período do seminário, em nosso ministério e dentro das dependências de nossas comunidades religiosas. Cada vez mais encontramos pessoas nos observando, e quando desprezamos o domínio mínimo da norma culta, principalmente na escrita, incorporando o coloquial diário, reduzimos a língua com uma criatividade espetacular. Veja alguns exemplos:

Palavra Internetês
Você = vc
Também = tb
Hoje = hj
Não = ñ
Por que = pq

Além das reduções, que agilizam as comunicações informais (entre amigos e familiares), encontramos ainda – o que é bem mais grave - o uso sintático incorreto das palavras, já que muitos falantes acreditam, por conta da prática coloquial, que podem escrever como falam. Por conta disso, alguns usos, como os abaixo, são frequentes:


Errado                                                                                   
Me dá...                                                                                
O carro bateu mais ninguém se feriu                                      
Afirmo sou inteligente                                                           
Senão não fosse o trânsito tinha me atrasado.                        

Certo
Dá-me
O carro bateu, mas ninguém se feriu
Afirmo que sou inteligente
Se não fosse o trânsito tinha me atrasado.

Se o domínio da norma culta da Língua Portuguesa é importante para o sucesso pessoal e profissional de todos, o mínimo que se pede aos professores de Escola Bíblica Dominical, Palestrantes e Pregadores é que deem o exemplo. Isto porque, diretores, superintendentes e pastores de igrejas precisam contar com a competência lingüística - conhecimento gramatical e interpretativo - daquelas pessoas. A falta desse domínio será notada por muitos rapidamente.
Mas, por que afinal precisamos escrever e saber utilizar a norma culta?
A resposta a esta pergunta não está somente no fato de que iremos ser professores de EBD, palestrantes e pregadores, mas, sim, pela obrigatoriedade cotidiana que temos em nossas vidas de escrever bilhetes, relatórios, preparar documentos, currículos, escrever e-mails etc.
Veja a seguinte situação e tente perceber a diferença de interpretação e não gramatical e sintática. Pois gramaticalmente ambas estão corretas, porém a interpretação é feita de duas formas:


- Esposa:
- Amanhã estarei de serviço de 8h a 10h.
- Amanhã estarei de serviço das 8h às 10h.

O avanço digital tem aumentado a necessidade de escrevermos e sabermos melhor a Língua Portuguesa.
Ah!!!


Resposta:
- Primeira = Quantidade de horas (de 8 a 10 horas de trabalho)
- Segunda = Período em que se trabalhará (aqui a quantidade seria de 2 horas de trabalho)
Perceberam a questão?!


William Paixão
Professor de Língua Portuguesa
"Não somos diplomatas, mas profetas e nossa mensagem não é um acordo, mas um ultimato – A. W. TOZER"

Accacio Freitas - Prof. Literatura Portuguesa - Correção

 

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William Paixao

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A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.

A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinícius de Moraes

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